segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Névoa

Não sei bem como me sinto agora, tenho andado um tanto quanto desnorteada, o corpo não me ajuda e sonhos estranhos me perseguem. Cansaço! Eis meu nome e sobrenome, dor de cabeça disso, daquilo e vários quilos a menos. Dói sabia? Machuca! Mas as vezes acho que só eu ligo para as dores do mundo mas, e minhas próprias dores? Nem todo álcool do universo cuidará de mim, nem todo cio da terra me protegerá. Queria alento e sossego, recuperar a saúde, sarar as aflições do corpo, queria a ajuda da boa vontade. Eu quero demais. Aos amigos, por favor, parem de ficar morrendo em meus sonhos! Acordo com ânsia de choro e sinto falta de vocês para colorirem meu dia.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Maybe this time...

Sempre esperei o momento que eu poderia descansar da luta, da palavra, do queixo. Mas crescer implica em entender que ganhar na vida não significa poder relaxar, as vezes o trabalho até aumenta. Penso que o segredo seja não acatar a ignorância, mas aprender a relevar com amor, isso significa apontar os erros na hora certa sem o desespero de quando se era pequeno e participava da gincana da escola. O mundo corre pra um " num sei o quê" que não posso controlar e o que resta fazer é assegurar que o ético, o que é respeito e amor de verdade seja semeado aos que estão ao meu redor. Quem sabe desta vez a diferença seja feita só pelo afeto, por ser quem você é e buscar ser uma versão melhor de si mesmo a cada dia. Acredito de verdade que o falatório buscando "mobilizar" as pessoas deve cessar, o tempo da mudança chegou significando ser amor pra quem não sabe amar. Oferto uma flor amarela a todas as minorias extremistas, as massas preconceituosas, aos meus próprios preconceitos, e aos de quem me rodeia. Sei que continuarei vendo mais agressões, maior violência e é na devolutiva dessas ações que devemos mostrar quem somos. Eu quero dar a outra face e espero que você também.

sábado, 26 de março de 2011

Rachadura na parede

Ela estava descascando a parede, era somente um buraquinho e aí virou um infinito de problemas...

O que se pode observar por trás do reboco? O que se via era aparentemente um bruto acimentado e dele rolaram as lágrimas no seu rosto, nunca se viu equiparada, achava estranho e entristecia saber que estava em pé atrás do passado que já fora repassado. Era sombra e sombra que se ia, mas a penumbra mor a encobria. Não há espaço? Te envergonharia? O que temia fez ela definhar, e a garota voltou, só que agora ela está apática e sem alegria. Foda-se "luzinha" safada, apagaste a fantasia.