sábado, 9 de novembro de 2013

Obscena Flor

É calada que consome,
é calada que se consome,
é calada que te consome...

Arde entre os pelos lisos e a suavidade da voz,
puxa, desliza, beija, acaricia e queima
e queima...

Muda desnuda, pele nua
a dela na tua
musa nua na lua, na rua, na grua
no chão
sabemos que entre elas não há não
senão
o fim de sussurros e gemidos 
tesão!

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